Um sorriso desabrochou dos lábios de Flëur, não sorria mais assim, pelo menos não desde que voltara para casa. Sorrira pelo perfume do frasco que se espatifara ao chão.
O derrubara do alto da estante quando pegou, para lhe trazer o sono perdido em algum canto da noite naquele quarto, um livro de poesia. Nem se lembrava mais que ele o havia deixado ali, afinal, três longos anos já tinham se passado desde então.
Ajoelhou-se ao chão e, afectuosamente, recolheu todos os cacos, até os mais pequeninos, depositando-os em suas mãos. Recolhidos todos levou a mão ao rosto para tal fragrância melhor sentir.
Os pedaços de vidro beijou, lembrando-se dos dias que beijava o corpo exalando aquele tão caro e doloroso odor... Não sentiu novamente o calor de sua pele, mas, sim o sabor do sangue de seus lábios feridos.
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quinta-feira, 26 de abril de 2007
do Perfume amado
Lucas C. Lisboa
olá, paor onde ondas que sumiu do meu canto, mesmo que não aprecie estar por cá? Sinto falta... As críticas auxiliam no crescimento... de alguma forma. bjos da femme.
ResponderEliminarFONTE
*femme*
Como-te com as mãos
Dispo-te com os olhos
Há um mundo de desejos ocultos
Em nossos desejos
Gozo, êxtase
Suspiros, gemidos
Que se confundem
Que se misturam
Que se entendem
Nossa pele úmida
Nosso ventre unido
Parece uma fonte a jorrar
Prazer infindo...
Esqueci.. adoro perfumess... "J'adore", Crhistian Dior, especificamente... cacos, dispenso, rs. Bjos *femme*
ResponderEliminarNesse fim de tarde sem sol (pelo lado de dentro), foi um presente teu blog...
ResponderEliminarTextos tão significativos, cheios de metáforas, fazem bem à alma em dias assim; Obrigada! =)
ai, doeu... pois venha conhecer o outro... quem sabe assim aprecia mais...
ResponderEliminarDepois de três longos anos, une Flëur se questiona se algum dia fora amada pelo seu mais precioso poeta...
ResponderEliminarNo entanto, sua resposta é somente o silêncio.
Perdoe-me meu caro, mas não pude deixar de rir deste último comentário comentário...
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