Lucas C. Lisboa
Joelho ralado e vermelho,
não de meu sangue aos montes...
mas do mesmo barro velho
cá dos belos horizontes!
Choro e escuto o conselho:
"Banho fim-de-férias antes!¨
Retruco mas me aponta o bedelho:
que tem barro até nas frontes!
E diz a vó, no fogareiro,
quentando ao pé da serra:
"que apenas caminha quem erra
quem tropeça na montanha
de terra rubra e estranha
do ferroso formigueiro!"
Você escreve muito bem, adorei!
ResponderEliminarHomenagem à tua cidade?
ResponderEliminarGostei da construção do poema, você é impecável nisso.
"que apenas caminha quem erra
ResponderEliminarquem tropeça na montanha "
que graça teria se fosse tudo liso e fácil de percorrer? são extamente as pedras no caminho que ralam nosso joelho que deixa nossa superficie mais polida!
Fantástico!
ResponderEliminarHarmonioso e sutil... maravilhoso
ResponderEliminarmas voce sabe que ainda prefiro aqueles poemas rançosos e com um toque cafona de orgulho da terra, de preferencia aqueles que terminam com "quem te conhece nao esquece jamais, Ohhhh Minas Gerais" rsrsrsrsrs
Você me impressiona a cada poema;
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