Ela, estátua de mármore, era bela, belíssima e também muito emotiva. Mas sempre parecia impassível, insensível por segurar suas lágrimas. E, de fato, Ela fazia de tudo para contê-las, como um dique de castor, pois suas lágrimas eram tão ácidas que quando escorriam pelo seu rosto marcava-lhe em sulcos como o leito de um rio caudaloso passando pelas bochechas e desaguando no lago de seus lábios.
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