como é bela sua carótida
numa diástole e sístole
que aquece seu rosto em público
antes desse beijo lírico
como é belo seu acetábulo
pego nas falanges cálidas
de todos meus dedos mágicos
que tocam seu corpo místico
como é bela sua chã nádega
onde toco como música
afoito, feliz e excêntrico
que fiz de meu lar tão plácido
como é belo seu esfíncter
que o falo recebe tímido
e pulsa num amor único
feito sonho, gozo e síntese
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