Lucas C. Lisboa
As cores vibrantes
chegam no verão e o sol
é o maior astro
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Domingo de Família
Lucas C. Lisboa
Qualquer assunto aleatório
vira tema de velório
bem falta açucar no chá!
ou das novas cochicar
Mas nada ouve o inglório
do morto no falatório
defunto igual não há
presunto ai de quem provar
A nora nova afana a taça
ela faz com quatro quadras
seus dedos duma quadrilha
Os três irmãos saem no tapa
se faz com quantas espadas
a moral duma família?
Qualquer assunto aleatório
vira tema de velório
bem falta açucar no chá!
ou das novas cochicar
Mas nada ouve o inglório
do morto no falatório
defunto igual não há
presunto ai de quem provar
A nora nova afana a taça
ela faz com quatro quadras
seus dedos duma quadrilha
Os três irmãos saem no tapa
se faz com quantas espadas
a moral duma família?
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Minha Sina
Lucas C. Lisboa
Tenho problemas co'a sina
de com dor de cotovelo
escrever sobre a menina
que foi sonho e pesadelo
o Jeito da pequenina
eu nunca vou esquecê-lo
nada cura a medicina
só pinga limão e gelo
embriagado me alucina
e desenrolo o novelo
de tanta frase traquina
e de verso sem conselho
nunca sei quando termina
a deixa detrás do espelho
o meu poema fulmina
a carta sem rumo e selo
Tenho problemas co'a sina
de com dor de cotovelo
escrever sobre a menina
que foi sonho e pesadelo
o Jeito da pequenina
eu nunca vou esquecê-lo
nada cura a medicina
só pinga limão e gelo
embriagado me alucina
e desenrolo o novelo
de tanta frase traquina
e de verso sem conselho
nunca sei quando termina
a deixa detrás do espelho
o meu poema fulmina
a carta sem rumo e selo
terça-feira, 9 de novembro de 2010
minha menina
Lucas C. Lisboa
de porcelana seu rosto
de malicia seu sorriso
de sua boca vem o gosto
de pecado e paraiso
de porcelana seu rosto
de malicia seu sorriso
de sua boca vem o gosto
de pecado e paraiso
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Maldito Metro
Lucas C. Lisboa
Te tenho-te amargurado
corroído encarcerado
recuo tanto que recuso
a queda do desuso
Te tenho-te amargurado
corroído encarcerado
recuo tanto que recuso
a queda do desuso
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Trova Singela
Lucas C. Lisboa
vem na roda e dança
que eu te amo e te quero
como uma criança
quer um caramelo
vem na roda e dança
que eu te amo e te quero
como uma criança
quer um caramelo
sábado, 30 de outubro de 2010
Não eram velas sobre a escrivaninha
Ela tinha ideias, tão luminosas nas noites em claro, que não deixaria ninguém dormir se ela não mantivesse suas janelas trancadas debaixo de pesadas cortinas.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
O que é arte?
Coloque numa moldura, qualquer objeto que seja. Eis ai sua arte. Arte é deslocamento de uso. Retira o emoldurado do seu quotidiano, coloca-o em evidência de modo estético. Arte é fruir esteticamente de algo que foi retirado de seu lugar comum. A caixa d´água passa a ser arte no momento que ese encontra, deliberadamente, posta no meio da sala. Um diálogo é apenas um diálogo até ser posto sob a forma, sob a moldura, de versos. Arte é a evidenciação de elementos do quotidiano de maneira não usual.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Oralidades e Linguistica
Me impressiona a estranha semelhança entre sorvete e sorver-te ainda mais por tantos usarem a lingua para ambos.
domingo, 17 de outubro de 2010
Meu engano
Lucas C. Lisboa
tudo que realmente temos
é aquilo que nós perdemos
que fica numa lembrança
tão infantil de criança
tudo que realmente temos
é aquilo que nós perdemos
que fica numa lembrança
tão infantil de criança
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Amor inacabado
Lucas C. Lisboa
Porque voltei pra buscar
se já tinha se acabado?
Como me afogo num mar
que é seco de tão salgado?
Porque voltei pra buscar
se já tinha se acabado?
Como me afogo num mar
que é seco de tão salgado?
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Sonho
Lucas C. Lisboa
eu lhe pego pelo seu punho
no frio do mês de junho
eu mais gosto do seu gosto
no mês de tempero agosto
me beije ou vire o rosto
pois seu olho diz o oposto
quase nada de rascunho
do que diz seu testemunho
eu lhe pego pelo seu punho
no frio do mês de junho
eu mais gosto do seu gosto
no mês de tempero agosto
me beije ou vire o rosto
pois seu olho diz o oposto
quase nada de rascunho
do que diz seu testemunho
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