Sr. Personna, o que trazes pra mim?

Lucas C. Lisboa Eu adoro coisas faltando pedaços onde o inteiro que se esperava tanto não falta no pardieiro Eu sou d'algo faltan...

Lucas C. Lisboa O fazendeiro de pregos plantava com seu martelo pra colher enferrujados regava com muito esmero Queria bem avermelhad...

Lucas C. Lisboa nas suas vermelhas e brancas fitas de delicias tantas minha nova marionete não é sonho de confete

Lucas C. Lisboa Dê adeus a esse passado, que tanto lhe faz o mal! Dê adeus ao seu deserto que feito é de puro sal... Respire o cheiro...

Lucas C. Lisboa dois pares de calças atracam-se vorazmente num xadrez chuvoso duas xícaras sem alça bebem o café fervente num dia n...

Lucas C. Lisboa Sangrando o ar com sua espada o cavaleiro sustenta sozinho pela lembrança dos beijos da bela amada Não baixa nunca su...

Lucas C. Lisboa Pois pule, dê saltinhos com ardor! não tenho culpas, não tenho pudor nem lhe peço licença se lhe invade numa cura da doenç...

Lucas C. Lisboa Eu nunca vou entender se você nada dizer suas palavras caladas não me dizem nada Eu sequer irei saber se você nada f...

Lucas C. Lisboa Foge a sordideza do diabo a vitória da tamanha grandeza dos homens na história Com maior justeza vivendo da glória ...

Lucas C. Lisboa Cigarros sem filtro em dias tão cinzentos tosse, choro e pesadelos quinhentos fazem sorrir sem culpa ou pudor eu, que v...

Lucas C. Lisboa Eu queria um coração de aço ou vidro Inquebrável e frio ou se partido quebrasse em vermelhosos, vis, cristais contado ...

Lucas C. Lisboa Derrotei os exércitos de Deus, dos deuses e com todas as mil feras! Sangrei o mar em busca desses réus com os seus pesa...

Lucas C. Lisboa Envolta em laços de seda ela se volta fremente Sendenta pra que suceda o fetiche mais envolvente Pela paixão que lhe ...

Métrica e Rima são os dois principais recursos estilísticos para se trabalhar a sonoridade e rimto de um poema. A Rima influencia principalm...

Lucas C. Lisboa Iamos caminhando sem pressa Tendo um destino guardado Assim pelo menos pensávamos Langüidamente aprisionados Apaixona...

Lucas C. Lisboa Lingua ferida, espinhos afiados Carne rasgada, cornos adornados com paixão sangram ambos e padecem do desejo que os deu...

Lucas C. Lisboa Era chamado de Fauno naquelas terras áridas, onde as areias beijavam o mar e o mar fazia delas seu par perfeito para navegar...

Lucas C. Lisboa Meu apartamento enorme e abundante com seus vazios estrategicamente colocados nos cantos que me evita olhar tais pesade...

Lucas C. Lisboa Odeio meu apego Odeio meu afeto Quero só sossego da vida sem teto

Lucas C. Lisboa Cicatrizes sao testemunhas silenciosas, resolutas que testemunham as nossas mais profundas das entranhas

Lucas C. Lisboa Vem boneca de trapos o meu peito ferir como quem ri mui docemente! É meretriz que tem todo direito, de fazer sentir tal nigu...

Lucas C. Lisboa Tenho olhos chorando sangue minh`alma fedor de mangue É sua carne meu fetio o mais doce e mais macio

Lucas C. Lisboa Depois de mais uma exibição do Pianista que agora era somente o melhor Esgrimista Real. Ela foi tomada pela ambição de resga...

Lucas C. Lisboa O sabor adocicado, eu tenho e jamais o nego! Mas ele está bem guardado: oculto pelo meu ego... Sei até o que faço errado: ao...

Lucas C. Lisboa Menina zumbi tão terrível tem uma fome animal se antes era mordível agora a sua é mortal! Uma nina tão sensível virou um bic...

Lucas C. lisboa A fria Donzela de Ferro teve sua doce vingança ao me cravar um eterno espinho com ar de criança A fria Donzela de Ferro no s...

Lucas C. Lisboa A doce mocinha morrendo de medo no parque sozinha esconde um segredo Espera prontinha por seu namorado co'a pel...

Lucas C. Lisboa Dia longo absurdo maldito infernal De fato sou culpado pra tanto mal? Se fosse, ao menos, teria uma paz No prazer do mal fei...

Lucas C. Lisboa Tentáculos e Correntes tomaram o Colegial são cem Jovens inocentes gozando via Anal Monstros e Aliens indecentes pev...

Da terceira estante na quarta prateleira encontrou o livro que vinha procurando depois de ouvi-lo mencionando numa mesa de botequim, na mesa...

Em um dia tão terrível, fortemente lamentável, me levantei da cama porque não poderia mais ficar a sós com meus pensamentos. Pensá-los era c...

Lucas C. Lisboa -Vai diz que me ama e depois me beija? -Não, mas se levante e pegue a cerveja.

Lucas C. Lisboa Não menos malditos sejam os meus pérfidos poemas meus versos que não almejam tédio e rimas amenas Na terra seca vicejam rasc...

Lucas C. Lisboa Na capa da prova cabe minha trova? Não cabe na prova uma capa em trova!

Lucas C. Lisboa Quando tinha por volta dos meus dez anos , já morava aqui no Santo Agostinho e minha mãe me levava para brincar no campo do ...

Lucas C. Lisboa Celo, Lú e Eu Celo, Lú e Eu Um trio da pesada cabou de chegar Celo, Lú e Eu Celo, Lú e Eu Um trio da pesada só pra variar Eu...

Lucas C. Lisboa Vem q'eu te quero querida. Vem q'eu te quero atrevida! amarrada em minha cama, para mais de uma semana! Vem q'e...

Lucas C. Lisboa O sátiro ainda espiava o doce banhar da ninfa quando foi surpreendido pelos efeitos do excesso de vinho. Logo ele, tão habit...

Nossas juras, nossas rezas. Quiseramos ser perdidos Nossos versos, nossas trevas. Os trouxemos escondidos Nós temos um santuário sagrado em ...

Lucas C. Lisboa Ele chegou com uma caixa de Mousse au Chocolat para sua amada. Sabia de sua tara por doces e principalmente por chocolates. ...

Lucas C. Lisboa Quem for ler não se deslinha É lá na segunda linha onde lê-se "vou poeta" entenda bem: "sou pateta"

Lucas C. Lisboa Faz muito que escuto essa história, essa balela pseudo-romantica e modernosa. Um poeta nasce poeta? É preciso graça divina e...

Lucas C. Lisboa Joelho ralado e vermelho, não de meu sangue aos montes... mas do mesmo barro velho cá dos belos horizontes! Choro e escuto ...

Para se caracterizar enquanto milharal precisa-se de pés de milho. Portanto, é imprescindível, que se plante milho no milharal.

Lucas C. Lisboa Quero voce nesse frio com duas garrafas de vinho Com céu limpo, lua ao cio e nas nuvens nosso ninho

Lucas C. Lisboa Digo: Saudades não tenho. Sou, ao menos, orgulhoso demais pra dizer que tenho de outro tempo saudoso! Mas eu nem sei se eu c...

Lucas C. Lisboa Solitário como era não tinha amigos muito próximos, não era convidado para as festas e era alérgico a an...

Lucas C. Lisboa Refuta-me e me desvela pinta-me para sua tela sem a tinta nem carvão sua puta sem coração!

Lucas C. Lisboa Pois o Hades não é geográfico nem Alma um corpo sutil nada cabe o verso Sáfico nem é Heróico seu ardil

Lucas C. Lisboa não sou bom, não sou herói - se é para ferir eu bato, sem pudores ou recato, na ferida que lhe dói.

fundamentação no fundo, lamentação de verdade ou não

Darei vivas à sua morte minha querida e ingrata porém lasciva consorte que tão suave me mata

dou Salve ao Poeta de palavra tão salgada d'alma faminta e inquieta só nos odres saciada

Minha biga tem Dois cavalos bem distintos um forte outro fraco

À beira do lago ele sorri amargurado fintando sua musa

afunda no lago o coração arrancado pela mão amada

Inata transparencia do grande lago sagrado turva-se vermelho

Lucas C. Lisboa (texto não revisado) Adentrei à barbearia do meu chefe. Ele tinha seus olhos todos já cobertos pela névoa do glaucoma. Limpa...

Lucas C. Lisboa/Marcelo R. Brugger belo Vestido bordado, pontos de prata e dourado arrematado afinal com grampos e fio dental

Lucas C. Lisboa Saiu de sua morada e escolheu, depois de muito procurar, o espécime pretendido entre os mais saudáveis, belos e de macia ca...

Lucas C. Lisboa Eis finda a caixa de lenços, de fino rosa bordado, limpando os momentos tensos do lençol rubro gozado.

Lucas C. Lisboa Quando a conheceu foi daqueles amores a primeira vista, melhor dizendo a primeira ouvida. Passava pela rua e escutou naquele...

Lucas C. Lisboa Virgulino cabra macho que pro malfeito faz mal É Pistoleiro de despacho com sua garrucha de sal Virgulino cabra macho tão ru...

Florbela Espanca e Marina Colasanti; uma problemática de Walter Benjamin à luz de Ítalo Calvino INTRODUÇÃO A Literatura possui uma potência ...

Lucas C. Lisboa Co'ela eu descobri muito de mim mesmo que não podia imaginar. Descobri verdades óbvias que eu me recusava a enxergar. De...

Lucas C. Lisboa Diga quanto de você deixou ficar para trás? presa nas minhas narinas ou sobre minhas retinas Diga quanto de você deixou fica...

Lucas C. Lisboa ele é tê erre a esse LETRAS

Lucas C. Lisboa Vinte e dois anos E nenhum entre mil poemas me diz mais quem sou

Lucas C. Lisboa Ando meio sociopata Mui recluso sem diálogo Pois exceto co'a barata que me corroi o decálogo

Lucas C. Lisboa e Luciana P. Coelho são serpentes e punhais numa cidade vazia são suspiros e postais na parede de sophia

Lucas C. Lisboa Desde o dia que o pianista falhara em sua primeira exibição, frente toda a Corte; culpara, terrivelmente, sua mão direita. A...

Lucas C. Lisboa Conforme as chaves giraram na maçaneta os estalos do metal ecoaram pela escadaria. Ao Chegar em seu apartamento, ele retir...

Lucas C. Lisboa Primeiro vou celebrar tudo que restou de mim entre o penhasco e o mar com as asas de marfim Primeiro vou lhe guardar pedaço ...

Lucas C. Lisboa Após nosso para sempre nada foi que me restou eu queria a verdade ou ser feliz eternamente? Minha boca inda inocente sabor a...

Lucas C. Lisboa Para elas vou fazer a Poesia mais Bela que sequer Camões fazia Versos sordidamente Lapidados para ver seus olhares Encantado...

Lucas C. Lisboa A doce garotinha, vestida em um vestido rodado e branco, tem os cabelos penteados e de lindos cacheados. Ela tem os seus olh...

Lucas C. Lisboa Desde o dia que o pianista falhara em sua primeira exibição, frente toda a Corte, culpara, terrivelmente, sua mão direita. A...