Sr. Personna, o que trazes pra mim?

Lucas C. Lisboa Pois me deu vontade de ler um poema mas um de verdade que se valha a pena...

Lucas C. Lisboa A princesa queria ter o mais belo corselete. Todo vermelho com os seus detalhes todos negros. Daqueles à mão bordados, dos f...

Lucas C. Lisboa Meu rancor é tanto frio quanto cálido Amargo tal um beijo calculado e doce como a bela anis roubada sem riso ou tristeza aca...

Lucas C. Lisboa Desesperado a saber caro amigo! que passos anda nossa vil vontade? Tu terias esse tal saber contigo diga-me, pelo menos por ...

Lucas C. Lisboa Efebo dos cabelos tão macios Ninfa desnuda nada pelos Rios. são companhias dessas melhores graças após o bosque de aprec...

Lucas C. Lisboa Flerto hoje com o movimento Oulipo pois não direi que nele eu acredito mas que talvez tenham a solução para livrar-me desse ...

Lucas C. Lisboa Olhos violaceamente tão injetados incréu à tal fada que lhe sorri... Sátiro co'a flauta de mil bordados, em cada no...

Lucas C. Lisboa Artesão vem tecendo pensamentos, tem, pelo fiar, os dedos calejados... Cada trançar desfia dos mil tormentos, nos olhos ...

Lucas C. Lisboa Detrás d'orelha um afago Com o meu melhor carinho uma flor e um verso trago pra ninguém ficar sozinho

Lucas C. Lisboa São risos e mais risos, todos sorridentes! Calem-se! Vocês são uns imbecis contentes. Lágrimas e mais lágrimas, todos aos pr...

Lucas C. Lisboa seus olhos fechados e seus lábios entreabertos a espera do beijo

Lucas C. Lisboa Co'a posse d'uma lâmina tão cega, vão é ferir suas mãos torpes e frias! Quando foge da morte e sua luz nega... sua L...

Lucas C. Lisboa Aprenda: nem tudo são descaminhos, porque também virão viciosos vinhos. Afinal nem o mundo é só impureza... também sortida h...

Lucas C. Lisboa Ambos Bêbados Caminhavam Desolados Ainda Baixava o Crepúsculo Dolorido Embalados Faziam Gracejos Horrorosos Enciumados Fizer...

Ela foi, sem menor dúvida, meu maior sonho já feito e quando terminei sabia que era um trabalho perfeito. Não sei bem porque, mas não lhe co...

Lucas C. Lisboa Seria um crime dizer de sua beleza! e seus gestos até as fadas encantam! Nela tenho toda calma e certeza, lhe contemplo e me...

Lucas C. Lisboa Que se exploda o politicamente correto! enfiar no papa um dedo no seu santo reto! Já cansei do lirismo assim tão comedido, q...

Lucas C. Lisboa Eu digo adeus à poesia de gaveta com tantos dos seus versos tão disformes Todo meu versejar não é gorjeta Para que viva dent...

Lucas C. Lisboa Dulcíssima solidão tão doce como um limão que cultivo com carinho no prazer de estar sozinho

Lucas C. Lisboa A perda do reino foi demais para o príncipe. Passava seus dias planejando como reorganizaria suas tropas leais, invadiria o ...

Lucas C. Lisboa Saiba, por que nem tudo são espinhos... há, sempre, ferrões nos seus bons caminhos! Porque, afinal, nem tudo é tristez...

Lucas C. Lisboa Bom dia luz do dia! Bom dia raio de sol! Boníssimo dia... minha cara mia! Está assim feliz? Não, é só lirismo.

Lucas C. Lisboa Se metade disso fosse verdade... e largue mão dessa porca vaidade! Já que você não passa d'um cordeiro, fingindo ser um ...

Lucas C. Lisboa Quando o sol nascer do norte e ninguém temer a morte... Brindaremos às estrelas, sem o medo de perdê-las! O veneno fará fort...

Lucas C. Lisboa Não são flores d'alma que presto: são de sangue e carne, eu atesto. Fazendo dos teus olhos vítimas, das perversões minha...

Lucas C. Lisboa Carrego uma flor entre os dentes Para saltar a sua janela de minha doce cinderela presa na torre por correntes Algemada fica...

Lucas C. Lisboa minha vida é reprisada como na televisão o canal não muda nada é a mesma programação

Lucas C. Lisboa Caros Augusto e Florbela são meu par mais que perfeito para os quais eu não aceito qualquer que seja a querela

Lucas C. Lisboa O ritmo é um dos elementos fundamentais para a eufonia (eu=verdadeiro/belo/certo, fonia=som) de um poema. Na poesia clá...

Lucas C. Lisboa eu lhe escrevo este poema com uma formosa pena d'um cativo anjo arrancada que jaz em minha morada e não há culpa q'e...

Lucas C. Lisboa Muito brincaram comigo, até que aprendi a brincar... Na vida se chicoteia ou se deixa chicotear!

Lucas C. Lisboa Apareci no jornal e não foi na policial! Foi nota de rodapé... mas era trova de pé!

Lucas C. Lisboa quando na sarjeta se confunda com mendigo e ganhe a gorjeta

Lucas C. Lisboa Eu sou a pena do poeta sou um torto em linha reta Sou chicote do carrasco Sou prazer enquanto asco

Lucas C. Lisboa O velho inventor fascinou-se com aquele humano que se fazia de estátua, ninguém percebia quando levemente respirava. Um ...

Lucas C. Lisboa Tudo que se esperava daquele palhaço suicida é que sua última gargalhada, depois do salto, ecoasse cada vez mais distante, a...

O gosto do meu próprio sangue sangrando calmamente a dor verdadeira esvaindo Faz tempo, muito tempo... Mas hoje preciso senti-lo, Sentir que...

Lucas C. Lisboa Eu, pequeno garotinho tão novo dizia poetar: "cala boca cachorrinho, deixa luquinhas passar!"

Lucas C. Lisboa remam remoendo seus erros e dores desmortos remorrendo seus terrores rutilam roucos restos desprezados amargando prantos enc...

Lucas C. Lisboa remam remoendo seus erros e dores desmortos remorrendo seus terrores rutilam roucos todos desprezados amargando prantos enca...

Lucas C. Lisboa Pois quando noto seu, de fel, sorriso Eu me deleito nesse doce apreço... e de tamanho prazer regojizo, tanto que ao deleite ...

Lucas C. Lisboa Seu corpo, aroma e traços bem cuidados, que nessas mãos se fazem maltratados. Os seus gemidos tão deliciosos... que aperto, ...

Lucas C. Lisboa É lícito ao poeta se apropriar do que foi dito. por outro qualquer esteta que não tem estima disto?

Lucas C. Lisboa Sou um entre tantos Entretanto sou mais um Sou um, entretanto

Lucas C. Lisboa uma verdade selvagem batendo na minha porta chegada d'uma viagem longa, escura, negra e torta

Lucas C. Lisboa Poesia formada numa fornada de versos mui bem metricada

Lucas C. Lisboa Menino engenhoso Vendo pássaros e penas Fez voar papel Querendo tão mais: as núvens todas tocar era seu intento De feitura s...

Lucas C. Lisboa "Beijos meu querido?" Gracias, mas você merece é um tapa bem doído

Lucas C. Lisboa Foi com os primeiros raios d'aurora que Ela acordou, ainda deitada sobre o peito nú de seu amado. Todos os dias era assi...

Lucas C. Lisboa Muito tempo já perdi... mas hoje me decidi; se exploda o caráter ético! Sou, por natureza, herético.

Lucas C. Lisboa Apesar de tão nova a Felicidade foi a primeira a morrer, dormiu durante uma noite festiva e nunca mais desp...

Virginia Moraes e Lucas C. Lisboa O Pássaro não vai voar, quer morrer onde nasceu. O Grilo não irá saltar, queimar junto o verde seu... Tatu...

“Prazer de sentir o dedo, no buraco da meia furada... Surpresa em ter reparado, na minha unha mal cortada!” (Detalhes, Lucas C. Lisboa) ...

Lucas C. Lisboa Os seios dela são tão delicados... Que devem ser muito bem maltratados! Seus gemidos são tão deliciosos... Que lhe aperto pa...

Lucas C. Lisboa Prazer de sentir o dedo, no buraco da meia furada... Surpresa em ter reparado, na minha unha mal cortada!

Lucas C. Lisboa Todo dia travo uma luta sem fim; co'as palavras e o que querem dizer: pois seja o que elas dizem para mim... pois seja o...

Lucas C.Lisboa Seres tristes são estranhos de sofreres tão pequenos mas também d'outros tamanhos desejando dias amenos Tristes seres sem...

Lucas C. Lisboa Programa 1 Analisa a sintaxe de um texto separando cada palavra segundo sua variável podendo trocar indefinidademente entre ...

Lucas C. Lisboa Assim como? Como assim? Comendo!

Lucas C. Lisboa my pig is a pigmy meu porco é um pigmeu

Lucas C. Lisboa Eu jurei: Ser dominada? Nunca! Jamais! como eu lhe odeio, foi injusto demais! disse e me lembro como seu riso resoou... Ele,...

Lucas C. Lisboa à Cruz de Santo André tensa se dirige: de cabeça baixa, Submissa ao seu Destino... por Transgredir a minha Norma que vige; A...

Lucas C. Lisboa Oh Malakós, Malakós! que tomastes por almôndegas as pedras avermelhadas... grande glutão fostes vós!

Lucas C. Lisboa mas que mundo chato que nem um carrapato debaixo da porta

Lucas C. Lisboa Ela está tão sozinha que segura a faca pelo fio mordendo uma raiva tamanha machucando seu lábio macio

Lucas C. Lisboa do alto do castelo seu sorriso que é tão belo se faz amarelo

Lucas C. Lisboa Ele, por anos à fio, pulou de religião em religião buscando a sua iluminação, acabou encontrando sua luz, como homem bomba, ...

Lucas C. Lisboa Covardia é sapiência Nem sempre seguir em frente; Coragem: pura demência retroceder é prudente...

Lucas C. Lisboa O conta-silabas depois de tanto tempo tecendo linhas e linhas de versos formou seu casulo de palavras, ritmo e rimas. E den...

Lucas C. Lisboa Quer tentar o que, como ou mesmo pra que? pergunto porque...

Lucas C. Lisboa O estudo da estética da obra o Capital de Marx se justifica, dentre um meandro de razões, quando se enfoca a sua relação co...

Lucas C. Lisboa Um conselho meu irmão: em filme que dá tesão, não vá usar um calção sem uma cueca não...

Lucas C. Lisboa Qual beijo tem melhor ânsia? Que mãos tem maior ganância? Tanto faz o gosto e calor; basta paladar, ardor.

Lucas C. Lisboa Aconteceu, porém o que há de se fazer? para que, porque ou por onde passa? num ato não há muito o que perder além da típica ...

Lucas C. Lisboa A prostituta poetisa em cada noite uma personagem encarnava: Nas de lua cheia era vinda das brumas de nome Morgana... N'...

Lucas C. Lisboa Toda languida, o beija com ternura, tanta que, apaixonada, sequer percebe que a faca, em suas mãos, roça suave a pele do ama...

Lucas C. Lisboa Ela era sim delicada como uma nuvem e de uma gentileza inocente que mal nenhum jamais faria. Como se não bastasse encantava ...

Lucas C. Lisboa Escarro, escarro viscoso escorrendo pela taça cheia de vinho saboroso... Ela, amarrada, acha graça Mas dos lábios dele o ris...

Lucas C. Lisboa Eu sou cavalheiro, então, crianças e mulheres devem ir primeiro

Lucas C. Lisboa Quando você vir será de joelho; para me servir e ser meu espelho.

Lucas C. Lisboa Gente que de nada sabe aos seus oráculos sobe com o desejo perverso das verdades do universo

Lucas C. Lisboa Certa vez conheci uma poetisa, fascinou com encanto de Florbela: Sensivel em flor, técnica imprecisa e, por fim, também, mui...

Lucas C. Lisboa Minha linda bonequinha... tão deliciosa putinha! Q'eu uso, abuso e maltrato; com todo prazer e trato.

Um brinde a nós, porque sem nós, nós não estariamos aqui!

Lucas C. Lisboa um átomo insólito retro-vírus, radiação um átimo sólido

Ditadura da visão: desmerecendo até o tato Desmandos d'audição: matam paladar e olfato

Lucas C. Lisboa D'uma pura displicência falhas crassas n'estrutura mal-acabada indolência n'uma débil estrutrura

Lucas C. Lisboa Então Bilac é poeta mas o Quintana também Digo, pois nada contesta, um sinceríssimo amem

Lucas C. Lisboa Um sorriso desabrochou dos lábios de Flëur , não sorria mais assim, pelo menos não desde que voltara para casa. Sorrira pelo...

Lucas C. Lisboa Fiel à sua palha, teceu fios d'ouro. Mas quando a agulha lhe espetou o dedo ele quebrou sua roca. Notou, depois da fúria...

Lucas C. Lisboa Descido ao reino dos mortos; duplamente mortal eu sou: a descobrir o que já sabia, me negando o último abraço... Ela irá não...

Lucas C. Lisboa Sou um anacrônico: São as velas que iluminam quando eu digito...

Lucas C. Lisboa Alice, do corte o sangue pulsa e goteja formando tantas manchas negras ao carpete Sabe que sangra apenas porque o deseja do ...

Lucas C. Lisboa O beijo da crisálida infecunda corrói e fere alguma boca imunda por essa sua acidez tão febril vai causar um morticínio seni...

Lucas C. Lisboa Como vai meu caro? à pé, de trem ou dirigível: tanto fez ou faz...

Lucas C. Lisboa meus Amores de museu são Segredos pra Ninguém são guardados dentro d'Eu conservados muito bem

Lucas C. Lisboa Sou poeta dos prazeres, exulto mil dos quereres... Servo fiel de todos ritos: são minha fé, são meus mitos! Por quaisquer qu...

Lucas C. Lisboa Audiræ sorve, um gole generoso do capuccino, enquanto seus olhos adquirem um brilho avermelhado por se atentar ao ocaso, dev...

Lucas C. Lisboa Trancou-se no quarto e refletiu, refletiu... tornando-se espelho.

Lucas C. Lisboa Fitei o céu d'uma lua quase inexistente Cogitando estrelas que na mão caberiam Para entregá-las como singelo presente Ag...