No papel em branco
meu reflexo retinto
d'eu poeta manco
de pé sem instinto
roto errei a rota
capotei na curva
e perdi a aposta
entre tapa e luva
Sem pudor ou palco
eu fraco me sinto
me falam de flanco
que sou eu distinto
fazendo o que gosta
dançando na chuva
pisando na bosta
(achando que é uva)
Sem comentários:
Enviar um comentário