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Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
De gênia
terça-feira, 4 de outubro de 2022
Faço música de sua letras
sábado, 16 de julho de 2022
Minha orquestra
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Sonetilho para Cecília
quarta-feira, 7 de julho de 2021
Atenção
sexta-feira, 25 de junho de 2021
A uma musa
A Debora Freire de Lima
é meu verso, minha rima
das letras é minha musa
que de tão perfeita abusa
Do meu sonho, minha estima
dos deuses uma obra prima
que nos meus olhos repousa
pois sua maravilha ousa
Ser mais brilhante que o sol
e bem mais bela que a lua
tão intensa quanto as marés
lhe sigo tal girassol
um nenúfar que flutua
pelas águas aos seus pés
domingo, 6 de junho de 2021
Metapoética
sábado, 5 de junho de 2021
Confessionário
segunda-feira, 26 de abril de 2021
excrementíssimo senhor
domingo, 7 de março de 2021
Victória
quarta-feira, 20 de maio de 2020
O que diria Fedro?
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
Nunca mais azul
noventa questões
e uma redação;
Ela não me nota
passa sem me ver,
passa se achando:
-a última Caneta
Preta do Enem-
eu nem ligo mais
pois igual a Ela
já perdi a tampa
de mais de cem
levanto a mão banheiro
manchei meu batom
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Em causa própria
Já incidem juros e mora;
protestadas em cartório.
Pague logo sem demora
Porque o risco já vigora
de se decretar o arresto
de seu corpo, co'a penhora
dos seus lábios em protesto!
Serei porém o mais profícuo
nas lotas dessa almoeda
nos lances e no arremate
Sei, sou injusto e iníquo
mas eu quero que suceda
de para mim encampar-te
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Naufrágios
Escuta bem meu amor
você precisa repor
os barquinhos de papel
que deixou cá no painel
do meu carro pois ao sabor,
das trilhas do corredor,
entre montanha e mainel,
fez-se mar em nosso céu
Cada curva dessa estrada
naufraga um bravo barquinho
que você pôs na travessa
Volta minha artesã amada
quero suas mãos com carinho
pois eu lhe tenho pressa
domingo, 2 de setembro de 2018
Barroca
Chega nua no meu ninho
bem vestida de suas taras
de dar para minhas garras
o seu tão doce corpinho
Faço todas as amarras
com calma e com carinho
enquanto isso no caminho
Lhe preparo para as farras
Eu lhe unjo seu cofrinho
com óleo de prazer
e aroma de cuidado
Ela bêbada de vinho
grita ao se perceber
com seu rabo enrabado
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Beterraba
Não cacete, não começa
co'a boca no meu caralho
Primeiro quero que meça
o meu pé como seu malho
Dedos e falanges sem pressa
decore co'a saliva e língua
pra lhe entrar onde interessa
e no meu pé rebolar faminta
Eu me rio quando me recordo
de suas juras de que nunca
chuparia meu dedão
É sem vergonha e lhe mordo
como cão cobre sua cadela
deflorando seu botão
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
Minha meretriz
Debaixo da colcha branca
Agarro suas coxas e ancas
Lhe fazendo meu delírio
me deleitando com teu martírio
Sua nadega não se espanta
quando minha mão lhe espanca
Com meu chicote lhe trilho
Marcas de vermelho brilho
Sua pele minha labuta
duma arte sádica e sacra
aos meus deuses pessoais
Não importa o quanto luta
com sua maestria de puta
É mia serva entre mil ais
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Savana tropical
Te quero seco no leito
Solo úmido contrafeito
Mão, folhagem e cipó
E meu canino sem dó
É selvagem meu jeito
Teus lábios, regato estreito
Meu soneto teu rondó
Meu cerrado teu igapó
Ariranha banha em ti
sua selva meu palacete
tu igarapé eu sucuri
Na cheia e seca tu ri
e também no repiquete
pois cauxi coça o xiri
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Bad request error
I don't belive in Jesus Script
I'm a bug in God's code
and I live in poor mode
in core, mother board and crypt
My life, Apocalypse
On the road, in ride
No guilty, no pride
the last day of eclipse
Lostest backup
Error four zero four
he doesn't exist
System in handicap
acess by back door
one way exit
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Meu dia
Eu dormi a tarde toda
como manda o figurino
quero mais é que se foda
minha insonia, desatino
Já não danço na roda
nem de pé fico pro hino
e sequer me dou mais corda
pra inda crer no meu destino
Eis misantropo e casmurro
meu fim trancado num quarto
aos livros, jogos e poemas.
Empacado, velho burro
sou de Dorian o retrato
pagando as minhas penas