Lucas C. Lisboa
do alto do castelo
seu sorriso que é tão belo
se faz amarelo
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
domingo, 5 de agosto de 2007
Questão de fé
Lucas C. Lisboa
Ele, por anos à fio, pulou de religião em religião buscando a sua iluminação, acabou encontrando sua luz, como homem bomba, nas chamas da explosão.
Ele, por anos à fio, pulou de religião em religião buscando a sua iluminação, acabou encontrando sua luz, como homem bomba, nas chamas da explosão.
do Homem
Lucas C. Lisboa
Covardia é sapiência
Nem sempre seguir em frente;
Coragem: pura demência
retroceder é prudente...
Covardia é sapiência
Nem sempre seguir em frente;
Coragem: pura demência
retroceder é prudente...
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Aconteceu
Lucas C. Lisboa
O conta-silabas depois de tanto tempo tecendo linhas e linhas de versos formou seu casulo de palavras, ritmo e rimas. E dentro dele ficou em sua metamorfose lendo livros, ouvindo vozes...
Até que um dia, sem mais nem menos, atinou que não importava quantas palavras lesse, em quanto o som lhe soasse bonito ou forte. Co'a mesma caneta que escreveu tantas linhas, ele, agora Poeta, riscou os versos que nada diziam e não os reescreveu.
Já era tempo de novidades, ousou (uma heresia talvez) e colocou verso ao lado de verso, trilhando, encadeados e continuos, não mais truncados um embaixo d'outro. Sentou-se novamente na mesma escrivaninha e pôs-se a escrever sua prosa.
O conta-silabas depois de tanto tempo tecendo linhas e linhas de versos formou seu casulo de palavras, ritmo e rimas. E dentro dele ficou em sua metamorfose lendo livros, ouvindo vozes...
Até que um dia, sem mais nem menos, atinou que não importava quantas palavras lesse, em quanto o som lhe soasse bonito ou forte. Co'a mesma caneta que escreveu tantas linhas, ele, agora Poeta, riscou os versos que nada diziam e não os reescreveu.
Já era tempo de novidades, ousou (uma heresia talvez) e colocou verso ao lado de verso, trilhando, encadeados e continuos, não mais truncados um embaixo d'outro. Sentou-se novamente na mesma escrivaninha e pôs-se a escrever sua prosa.
terça-feira, 24 de julho de 2007
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Preâmbulo
Lucas C. Lisboa
O estudo da estética da obra o Capital de Marx se justifica, dentre um meandro de razões, quando se enfoca a sua relação com os estudos comparativos do estudo da estética da obra de Durkheim e o estudo da estética da obra de Weber. Sendo que o segundo, o estudo sob o enfoque estético das obra de Durkheim, serve, essencialmente de sustentáculo especulativo numa análise comparativa entre o primeiro, estudo estético da obra de Marx, e o último, o estudo estético da obra de Weber. Não obstante, temos no estudo desse último, o estético em Max Weber, uma análise profunda de sua interelação comparativa com o estudo das questões estéticas em Karl Marx, e a possibilidade de ponte com esse estudo na obra de Emile Durkheim.
O estudo da estética da obra o Capital de Marx se justifica, dentre um meandro de razões, quando se enfoca a sua relação com os estudos comparativos do estudo da estética da obra de Durkheim e o estudo da estética da obra de Weber. Sendo que o segundo, o estudo sob o enfoque estético das obra de Durkheim, serve, essencialmente de sustentáculo especulativo numa análise comparativa entre o primeiro, estudo estético da obra de Marx, e o último, o estudo estético da obra de Weber. Não obstante, temos no estudo desse último, o estético em Max Weber, uma análise profunda de sua interelação comparativa com o estudo das questões estéticas em Karl Marx, e a possibilidade de ponte com esse estudo na obra de Emile Durkheim.
Aos dezesseis anos
Lucas C. Lisboa
Um conselho meu irmão:
em filme que dá tesão,
não vá usar um calção
sem uma cueca não...
Um conselho meu irmão:
em filme que dá tesão,
não vá usar um calção
sem uma cueca não...
domingo, 24 de junho de 2007
Inominável
Lucas C. Lisboa
Qual beijo tem melhor ânsia?
Que mãos tem maior ganância?
Tanto faz o gosto e calor;
basta paladar, ardor.
Qual beijo tem melhor ânsia?
Que mãos tem maior ganância?
Tanto faz o gosto e calor;
basta paladar, ardor.
terça-feira, 12 de junho de 2007
após
Lucas C. Lisboa
Aconteceu, porém o que há de se fazer?
para que, porque ou por onde passa?
num ato não há muito o que perder
além da típica e própria desgraça
Tantos desejos, para que se querer?
falhas e erros por tudo que se faça!
num segundo, inexistência do ser;
uma lágrima desce, o clamor passa.
ambíguo, indefinido e aberto
um vazio que sangra e evidência
Lúcido? Talvez estivesse certo
Viver nem sequer mais um dia
Não dou adeus pois nunca estive perto
mas, pelos deuses! como eu queria...
Aconteceu, porém o que há de se fazer?
para que, porque ou por onde passa?
num ato não há muito o que perder
além da típica e própria desgraça
Tantos desejos, para que se querer?
falhas e erros por tudo que se faça!
num segundo, inexistência do ser;
uma lágrima desce, o clamor passa.
ambíguo, indefinido e aberto
um vazio que sangra e evidência
Lúcido? Talvez estivesse certo
Viver nem sequer mais um dia
Não dou adeus pois nunca estive perto
mas, pelos deuses! como eu queria...
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Em versos
Lucas C. Lisboa
A prostituta poetisa em cada noite uma personagem encarnava: Nas de lua cheia era vinda das brumas de nome Morgana... N'outra nos seus devaneios e se fazia de Tróia Helena, se numa noite era nas areias do Egito a Cleopatra rainha. Por oras submissa tal domada Catarina... Mas, às vezes, com tantos homens aos seus pés, se sentia czarina. Mas só quando chegava em casa e co’a caneta e papel à mão já tinha podia, enfim, ser quem mais e sempre almejava: Florbela.
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Com afeto
Lucas C. Lisboa
Toda languida, o beija com ternura,
tanta que, apaixonada, sequer
percebe que a faca, em suas mãos,
roça suave a pele do amado...
Toda languida, o beija com ternura,
tanta que, apaixonada, sequer
percebe que a faca, em suas mãos,
roça suave a pele do amado...
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Por um par de asas
Lucas C. Lisboa
Ela era sim delicada como uma nuvem e de uma gentileza inocente que mal nenhum jamais faria. Como se não bastasse encantava também aos olhos sendo, pois sim angelicalmente bela. Mas, por um incomodo que não sabia bem de onde vinha, sentiu que ela não era ainda tudo que poderia ser.
Era uma manhã bem fria, saiu cedo para comprar o que necessitaria para realizar o seu plano. Demorou-se um tanto, ainda tinha dúvidas... Pois resolvido estava que não o faria caso ela acordada já estivesse quando voltasse.
Mas não, quando voltou para casa, lá estava ela ainda ressonando num sonho talvez mais que puro... E deitada de bruços, exatamente como ele há tanto imaginava. Sem sombra de dúvida era um sinal.
Sentou-se ao seu lado e gentilmente lhe amarrou as mãos à cabeceira da cama. Afinal, ele não iria querer que ela se debatesse e assim, por desventura, se ferisse. Ela nem se moveu, apenas suspirou bem baixinho, também esperava por aquele dia.
Primeiro como preparo derramou conhaque sobre seu dorso e com todo cuidado massageou. Quando secou, pegou enfim o guarda-chuva que comprara e dele retirara duas hastes. Com todo cuidado introduziu uma em cada omoplata e costurou pena a pena até que as novas asas ficassem firmes e alinhadas.
Terminado sentiu-se satisfeito podia, finalmente, com propriedade e certeza, chamá-la de "Meu Anjo"... E ela sorria complacente.
Era uma manhã bem fria, saiu cedo para comprar o que necessitaria para realizar o seu plano. Demorou-se um tanto, ainda tinha dúvidas... Pois resolvido estava que não o faria caso ela acordada já estivesse quando voltasse.
Mas não, quando voltou para casa, lá estava ela ainda ressonando num sonho talvez mais que puro... E deitada de bruços, exatamente como ele há tanto imaginava. Sem sombra de dúvida era um sinal.
Sentou-se ao seu lado e gentilmente lhe amarrou as mãos à cabeceira da cama. Afinal, ele não iria querer que ela se debatesse e assim, por desventura, se ferisse. Ela nem se moveu, apenas suspirou bem baixinho, também esperava por aquele dia.
Primeiro como preparo derramou conhaque sobre seu dorso e com todo cuidado massageou. Quando secou, pegou enfim o guarda-chuva que comprara e dele retirara duas hastes. Com todo cuidado introduziu uma em cada omoplata e costurou pena a pena até que as novas asas ficassem firmes e alinhadas.
Terminado sentiu-se satisfeito podia, finalmente, com propriedade e certeza, chamá-la de "Meu Anjo"... E ela sorria complacente.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Um jantar à luz de velas
Lucas C. Lisboa
Escarro, escarro viscoso
escorrendo pela taça
cheia de vinho saboroso...
Ela, amarrada, acha graça
Mas dos lábios dele o riso...
e ela sente sua desgraça
é um espécime impetuso,
escrava da melhor raça...
Ele, seguidor de Sade,
a marca com brasa rosa
por sua pele de brancura.
Ela o incitou à crueldade;
Pois serve a quem lhe usa e goza...
e em cada gesto o procura.
Escarro, escarro viscoso
escorrendo pela taça
cheia de vinho saboroso...
Ela, amarrada, acha graça
Mas dos lábios dele o riso...
e ela sente sua desgraça
é um espécime impetuso,
escrava da melhor raça...
Ele, seguidor de Sade,
a marca com brasa rosa
por sua pele de brancura.
Ela o incitou à crueldade;
Pois serve a quem lhe usa e goza...
e em cada gesto o procura.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
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