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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Flauta de Porcelana

Lucas C. Lisboa

Do rosto recoberto, saida d'uma tela
encanta, por ser sonho de qualquer quimera
pois mesmo quando só desnudada aos lábios
basta-os ao findar de pesadelos vários

Flauta de Porcelana, muito mais que mera
cantante de belíssimos versos pois ela
compete de igual co'a filosofia dos sábios
e saberes dos magos com seus alfarrábios

As suas palavras: Divina sabedoria
acalmando os exércitos e os Vis compadeçam
luz no peito mais escuro e d'alma perdida

Sua música é muito mais que chula magia
essa notas que entoa até as pedras tocam
vertem lágrimas d'ouro e ganham própria vida

5 comentários:

Bárbara Lemos disse...

Lindo...

Anónimo disse...

Caro Dr., não sou poeta, apenas gosto de externar que o sinto... Por isso não me prendo à arte e sim aos sentimentos... Ademais, agradecida pela visita e pela observação. bjim da femme.

Bárbara Lemos disse...

Nem o rock, nem nada...

Anónimo disse...

Flauta de Porcelana.

Bonito...
Eu queria poder dizer de meus personagens de maneira tão sublime!

Anónimo disse...

Olá, não resisti! passei e deixei um dos meus poemas...

TRANSBORDANDO-ME DE TI
*femme*

Deixe-me beber
a tua imagem
com meus olhos
Por minutos e horas
Sem tempo e sem medida
Engolir o sabor
de tuas palavras
Deliciar-me
com o som da tua voz
e embriagar-me
com tua presença
e transbordar-me de ti.

bjim da *femme*