Lucas C. Lisboa
Primeiro vou celebrar
tudo que restou de mim
entre o penhasco e o mar
com as asas de marfim
Primeiro vou lhe guardar
pedaço e pedaço assim
sangrando n'algum lugar
que inda chora nosso fim
minhas asas já não são
tão belas quanto lembras
ou macias como sentiu
hoje asas de camaleão
de couro remendo e dobras
como meu eu triste e vil
Publicação em destaque
O autor
Lucas de Castro Lisboa, que adotou o nome artístico de Castro Lisboa e a persona pública de "poeta sobre trilhos", é um poeta, edi...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Pois seus beijos nunca foram sinceros
Lucas C. Lisboa
Após nosso para sempre
nada foi que me restou
eu queria a verdade ou
ser feliz eternamente?
Minha boca inda inocente
sabor amargo provou
Eu não sei quem mais errou
quem acredita ou quem mente
Com nosso sonho o que faço?
Como sonhar tão sozinho?
Como não mais lhe querer?
Sem você sou só pedaço
Em meu pesadelo daninho
indo aos poucos me perder
Após nosso para sempre
nada foi que me restou
eu queria a verdade ou
ser feliz eternamente?
Minha boca inda inocente
sabor amargo provou
Eu não sei quem mais errou
quem acredita ou quem mente
Com nosso sonho o que faço?
Como sonhar tão sozinho?
Como não mais lhe querer?
Sem você sou só pedaço
Em meu pesadelo daninho
indo aos poucos me perder
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