Lucas C. Lisboa
dos óculos o aro
seus olhos oculta
meu olhar avaro
à cobiça insulta
seu cabelo me é caro
de maciez arguta
tão casta que calo
minha mente puta
Seu riso e seus lábios
encantam quem passa
inspiram a brasa
Deliram os sábios
no fumo que passa
e no anjo sem asa