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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Visionário

Lucas C. Lisboa

muito vale tal órbita concreta
desse seu cego olhar Glauco Mattoso
que fez em fôrma e forma audaz poeta
de soneto em soneto primoroso

nada vale seguir a mesma meta
fadado a versador tão modernoso
pois na rima e no metro se arquiteta
o poema que é puro e vigoroso

à providencial cegueira um brinde
que com seus versos bem nos banqueteia
com palavras lascívas e requinte

de quem sabe tecer bem a sua teia
com palavras sutís e doce acinte
à pudica moral que nos rodeia

PS: eis minha homenagem ao poeta vivo que mais admiro, que mais tenho em conta como parâmetro estético e valor poético. Glauco Mattoso é seu novo nome, conheçam seus milhares de Sonetos perfeitos.

2 comentários:

Lê disse...

Lindo soneto, como em todos que escreve consegue dizer oque deseja sem perder a poesia e a leveza, uma linda homenagem =) Adorei, Beijos !

Lady Madonna disse...

Como sempre, lindos versos ^^
Amo os ler.
Beijo