Lucas C. Lisboa
Eu, que estou do lado errado da cruz
mas, não posso me lograr de maldito
entediado, com quem valsa conduz
em tom tão alvo, que jamais repito
Ela, que traz consigo a pura luz
mas, não me deixa enxergar o bendito
passado que, pelo pó, não reluz
hoje, sem qualquer verso, voz ou grito
Não fui convidado para essa ceia
nem chamado para assaltar despensa
Não sou daqueles que muito anseia
nem doutros que por soberba dispensa
Feliz se encontrar alguém que me leia
muito mais se encontrar algum que pensa
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
terça-feira, 14 de novembro de 2006
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
......O Banquete
por Lucas C. Lisboa
Talvez por ser o mais fraco;
Talvez por ser o mais forte;
por puro acaso de vida!
por puro acaso de morte!
Talvez por ser mais amante;
Talvez por ser mais consorte;
por puro acaso de azar!
por puro acaso de sorte!
Pois então nós brindaremos;
aos tão ilustres ausentes!
Pois então nós brindaremos;
aos tão ilustres presentes!
Pois então nós brindaremos;
aos ilustres simplesmente!
Talvez por ser o mais fraco;
Talvez por ser o mais forte;
por puro acaso de vida!
por puro acaso de morte!
Talvez por ser mais amante;
Talvez por ser mais consorte;
por puro acaso de azar!
por puro acaso de sorte!
Pois então nós brindaremos;
aos tão ilustres ausentes!
Pois então nós brindaremos;
aos tão ilustres presentes!
Pois então nós brindaremos;
aos ilustres simplesmente!
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
......Dulcíssima
por Lucas C. Lisboa
E segurando a faca pelo fio...
Ela sozinha e trêmula morde
uma tal raiva tamanha que
machuca esse seu lábio tão macio
E segurando a faca pelo fio...
Ela sozinha e trêmula morde
uma tal raiva tamanha que
machuca esse seu lábio tão macio
terça-feira, 31 de outubro de 2006
......Maçã Aurea
por Lucas C. Lisboa
As minhas loucuras são tão singelas
que suavemente podem ser colhidas
tal qual as pequeninas margaridas
ou quaisquer outras flores amarelas
As minhas esperanças são tão belas
que formam danças por demais perdidas
morrendo por elas diversas vidas
e não escorrendo nas aquarelas
Sou daqueles que Brinda às estrelas
sem se dar conta dos risos alheios
ou pensar no quão estão distantes!
Sou daqueles que realmente intenta tê-las
sem pensar nos absurdos ou ter receios
pois sei que elas são poesias-diamantes!
As minhas loucuras são tão singelas
que suavemente podem ser colhidas
tal qual as pequeninas margaridas
ou quaisquer outras flores amarelas
As minhas esperanças são tão belas
que formam danças por demais perdidas
morrendo por elas diversas vidas
e não escorrendo nas aquarelas
Sou daqueles que Brinda às estrelas
sem se dar conta dos risos alheios
ou pensar no quão estão distantes!
Sou daqueles que realmente intenta tê-las
sem pensar nos absurdos ou ter receios
pois sei que elas são poesias-diamantes!
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
......Sr. Personna
por Lucas C. Lisboa
Desesperado a saber caro amigo!
Por quantas anda nossa vontade?
Terias tu tal conhecer contigo?
Diga-me, pelo menos por vaidade!
O teu silencio é algum castigo!
Sabes se me ouvem nesta cidade?
Diria-me porque teus passos eu sigo?
Já não nos resta nenhuma verdade!
Sr. Personna, o que trazes pra mim?
Traz contento ou pesar sem fim?
Sr. Personna, o que trazes pra mim?
Traz mentira e boato assado ou assim?
Sr. Personna, o que trazes pra mim?
Traz agora um sonho bom ou ruim?
Desesperado a saber caro amigo!
Por quantas anda nossa vontade?
Terias tu tal conhecer contigo?
Diga-me, pelo menos por vaidade!
O teu silencio é algum castigo!
Sabes se me ouvem nesta cidade?
Diria-me porque teus passos eu sigo?
Já não nos resta nenhuma verdade!
Sr. Personna, o que trazes pra mim?
Traz contento ou pesar sem fim?
Sr. Personna, o que trazes pra mim?
Traz mentira e boato assado ou assim?
Sr. Personna, o que trazes pra mim?
Traz agora um sonho bom ou ruim?
segunda-feira, 2 de maio de 2005
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