Lucas C. Lisboa
carne, frango, carne, frango
e na Sexta Camarão
do China comia o rango
crente que era do Japão
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
segunda-feira, 5 de março de 2012
Lançamento do Livro Sobre Máscaras e Espelhos em Belo Horizonte
Data: 21 de março de 2012
Hora: 18 horas
Local: Biblioteca Estadual Luiz de Bessa
Endereço: Praça da Liberdade n°21
Hora: 18 horas
Local: Biblioteca Estadual Luiz de Bessa
Endereço: Praça da Liberdade n°21
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
deus-menino
Lucas C. Lisboa
pois tenho que me gabar
do meu eu e de vocês
que formam um belo par
de meia-noite às seis
quero mesmo é surrupiar
rainha na folia de reis
e depois sodomizar
uma freira outra vez
eu quero montar um cagado
desses de veloz corrida
numa dança de congado
ou na asa duma fedida
fada com o pé quebrado
numa tarde ensolarada
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Bilboquê
Lucas C. Lisboa
É na sua carne o meu fogo
embala o som tique e taque
da sua nova fantasia
e eu de mágico de araque
Nas mãos o brinquedo antigo
que me delira no fraque
num movimento que delicia
e me faz seu melhor claque
Sigo seu riso onde for
e me pergunto porquê
d'um perfume ser tão bom
Ela menina de flor
brinca com seu bilboquê
no Carnaval do Leblon
É na sua carne o meu fogo
embala o som tique e taque
da sua nova fantasia
e eu de mágico de araque
Nas mãos o brinquedo antigo
que me delira no fraque
num movimento que delicia
e me faz seu melhor claque
Sigo seu riso onde for
e me pergunto porquê
d'um perfume ser tão bom
Ela menina de flor
brinca com seu bilboquê
no Carnaval do Leblon
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Gordinha Gostosa
Lucas C. Lisboa
Gosto quando minha glande
ganha a garganta da gordinha
num gracejo grosso e grande
para lhe gozar gatinha
gostosamente em suas nádegas
regojizo meu bons golpes
de palmadas graciosas
se cavalga-me aos galopes
a garota gorduchinha
tão gostosa me dá gana
de assim lhe apertar todinha
ela me engole e afana
meu falo mui gulosinha
e é mesa pruma semana!
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Arqueira
Lucas C. Lisboa
A flecha dourada
bem em riste pulsa
a morte e a vida
e no vento expulsa
A madeixa alada
pelo ar esvoaça
também dourada
que seduz sua caça
Bárbaro guerreiro
sob sua doce mira
precisa e cruel
penetrando o peito
Seu corpo inteiro
veste verde mirra
canta o menestrel
o seu grande feito
Imagem por: http://www.facebook.com/estranhagrazy
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Sobre Máscaras e Espelhos
Minha poesia reunida em 10 anos de ofício literário finalmente se encontra condensada em um livro! É com enorme prazer que digo que meu livro: "Sobre Máscaras e Espelhos" foi enviado para a gráfica e em breve esse blog passará por grandes mudanças para receber meu lançamento.
(Clique na imagem para ampliar)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Rio, até logo
Lucas C. Lisboa
O Rio de Janeiro continua lindo
continua vermelho de sol
e verde e amarelo de alma
num contraste mais perfeito
Tudo fica lindo na madrugada
a dentro quando o ar rarefeito
de oxigênio entra nos pulmões
e o álcool dominas as artérias
Pois Eu sou assim hoje: poeta
livre das amarras quotidianas
livre dos compassos e dos ritmos
Caminho no trilho do trem
tomando carona nos vagões
num vagar de vagabundo artista
O Rio de Janeiro continua lindo
continua vermelho de sol
e verde e amarelo de alma
num contraste mais perfeito
Tudo fica lindo na madrugada
a dentro quando o ar rarefeito
de oxigênio entra nos pulmões
e o álcool dominas as artérias
Pois Eu sou assim hoje: poeta
livre das amarras quotidianas
livre dos compassos e dos ritmos
Caminho no trilho do trem
tomando carona nos vagões
num vagar de vagabundo artista
domingo, 11 de dezembro de 2011
Confissão Carioca
Lucas C. Lisboa
Prefiro sentir calor
a destilar meu ciúme
ambos me cortam de dor
em faca de fino gume
Prefiro sentir calor
a destilar meu ciúme
ambos me cortam de dor
em faca de fino gume
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Poema Natalino
Aos que me dizem
Sou um poeta nato?
Não Nato é meu pai!
que não é apelido
de Renato mas sim
Natalino na verdade
mas não ele não
nasceu no natal!
Quem é que nasceu
foi o meu velho avô
que quis ter um filho
com o nome igual
lá nos idos tempos
de caixeiro viajante
de tropas de burro e
de trem de ferro
Em Alfredo Graça
tinha um armazém
desses de montanhas
de milho e de panos
Meu avô arrendava
um vagão do trem
pra levar de tudo
e trazer também
lá de Caravelas
fim da ferrovia
onde negociava
comprava e vendia
Vovó Terezinha
cuidava da venda
se o velho viajava
e entre uma agulha
e panela vendida
Ela fazia partos
das mulheres grávidas
da vila do Graça
Vovô Natalino
ia do coração
das minas gerais
até na Bahia
Trazia no Natal
fitas pras meninas
e a borracha fazia
festa pros meninos
Sou um poeta nato?
Não Nato é meu pai!
que não é apelido
de Renato mas sim
Natalino na verdade
mas não ele não
nasceu no natal!
Quem é que nasceu
foi o meu velho avô
que quis ter um filho
com o nome igual
lá nos idos tempos
de caixeiro viajante
de tropas de burro e
de trem de ferro
Em Alfredo Graça
tinha um armazém
desses de montanhas
de milho e de panos
Meu avô arrendava
um vagão do trem
pra levar de tudo
e trazer também
lá de Caravelas
fim da ferrovia
onde negociava
comprava e vendia
Vovó Terezinha
cuidava da venda
se o velho viajava
e entre uma agulha
e panela vendida
Ela fazia partos
das mulheres grávidas
da vila do Graça
Vovô Natalino
ia do coração
das minas gerais
até na Bahia
Trazia no Natal
fitas pras meninas
e a borracha fazia
festa pros meninos
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Bêbado em Copacabana
Lucas C. Lisboa
Mas me diga seu Drummond
porque é que não me responde
Não gosta desse meu tom
ou porque você é de bronze?
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Honesto
Lucas C. Lisboa
E me diga meu benzinho
de que são essas olheiras?
Pois são culpa do vizinho
que me alugou as orelhas!
Tocando samba e chorinho
pela madrugada inteira!
Mas fui pago direitinho
com moças e bebedeira.
Sim, sim, eu tava na festa
não nego, é feio mentir...
Eu sei que hoje só me resta
pelo seu perdão pedir.
Se me der faço a promessa
de TENTAR não repetir!
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